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13-10-2006

Todas as propostas apresentadas foram recusadas


Opinião - Então e as crianças?

Como é sabido, a tutela do ensino básico passou, e bem, para as Autarquias.

Acontece que o agrupamento de escolas do ensino básico de Anadia não dispõe das condições necessárias para que todas as crianças usufruam de um plano moderno de actividades extracurriculares.

Estas valências passam, hoje, pelo inglês, pela música, pelo desporto, pelo teatro, entre outras.

Em obediência a tal transmissão de competências, a Associação de Pais deste agrupamento, preocupada com o futuro dos filhos, reuniu com o Senhor presidente da Câmara no sentido de encontrar as soluções que contribuíssem para a resolução deste problema.

Todas as propostas apresentadas foram recusadas.

As desculpas foram múltiplas. Umas, porque delas resultavam investimento para o qual a Câmara não estava disponível, outras, porque significavam a utilização de espaços que se pretendiam de outra forma, etc. etc.

A proposta, formulada pela Câmara, foi a utilização das escolas de Alféloas e da Póvoa do Pereiro.

Acontece que tais espaços não dispõem das condições necessárias para receber mais crianças para além daquelas que já os utilizam. Esta solução obrigava as crianças a tomarem as refeições nas salas de aulas.

O mesmo acontece para a EB2, 3.

Como resultado, se, teimosamente, nada for feito, 160 crianças podem vir a ficar de fora deste plano de actividades, financiado pelo Governo, com vista à valorização da sua formação escolar.

Poderá dizer-se, como já ouvimos, que os pais são muito exigentes. É possível. Mas fazem parte destes “novos tempos” critérios de exigência e de rigor, a todos os níveis, sem os quais será difícil enfrentar o futuro.

Em nossa opinião, a solução destes problemas passa, em primeiro lugar, pela disponibilidade mental de os encarar com a sensibilidade que eles merecem.

São necessárias obras de optimização dos espaços existentes ou a criação de novos espaços. Mas estas opções decorrem da premissa anterior.

Não estamos, como é óbvio, a defender uma Câmara gastadora. Estamos, isso sim, a questionar prioridades.

Não gostávamos de concluir que, para esta maioria da Câmara, a educação não é uma prioridade. As crianças não votam - é certo - mas não entender esta prioridade é no mínimo preocupante.

Quando se defende publicamente como desígnio desta Câmara a criação de um casino, quando outros, aliás, aqui bem perto, promovem e apoiam centros tecnológicos e de investigação em parcerias com Universidades, estamos esclarecidos.

Lino Pintado

(vereador da Câmara Municipal de Anadia eleito pelo PS)


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